A 8 de Março, comemora-se a emancipação e igualdade de direitos das mulheres. Contudo, a Zero em Comportamento não quis limitar a celebração desta conquista tão importante a apenas um dia. Por isso, em Março, dedicamos o mês inteiro às mulheres com uma digressão nacional do filme Patti Smith, Poeta do Rock.

Como não poderia deixar de ser, começamos esta digressão a 8 de Março com uma sessão nos Arroz Estúdios, em Lisboa, e na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

A 10 de Março, o documentário de Anne Cutaïa e Sophie Peyrard segue para o Pinhal Novo, na Adega ASL Tomé, e a 12 de Março para Amarante, no Cinema Teixeira de Pascoaes, seguindo, por fim, em direção a Coimbra, até ao Festival Caminhos do Cinema Português onde terá sessões a 21, 22, 23, 24, 25, 28 e 29 de Março.

Partindo de arquivos raros e de concertos míticos, o filme descreve o percurso de uma poetisa insaciável que se tornou num ícone do rock e numa das maiores artistas dos nossos tempos.

Abandonando Nova Jersey, onde deixou um bebé nascido no anonimato e uma vida que a sufocava, Patti Smith chega a Nova York com 20 anos, acompanhada pelas “Iluminações” de Rimbaud e uma câmara Polaroid na mochila, sem dinheiro e cabelo desgrenhado: é de liberdade que precisa.

Poderia ter sido apenas uma faísca, mas o fogo arde há 50 anos. Pode dizer-se que Patti Smith criou o seu próprio mito, mas, acima de tudo, fez da sua vida um manifesto à liberdade e uma carta de amor a todos e todas que acreditam na igualdade de direitos.