O filme de Ariel de Bigault, que analisa a forma como o Cinema Português abordou a história do império colonial, permanece nas salas de cinema nacionais.
Sobre ele, disse João Lopes, no Diário de Notícias:
“Trata-se de perscrutar a história do cinema português, propondo um inventário crítico das formas, necessariamente diversas, de representação do colonialismo português; ao mesmo tempo, essa representação tão assombrada (por fantasmas, precisamente) remete-nos para factos muito concretos, não poucas vezes perturbantes, que espelham as convulsões da nossa história enquanto povo e nação. (…)
Através de uma montagem de sóbrio dinamismo, vemos esses extratos em ziguezague com fragmentos de filmes que nasceram da vontade de repensar a representação colonial de Portugal e, nessa medida, as representações do colonialismo português.”