Um mergulho, a luz do sol do meio-dia atravessa a água a pique. O ar que está nos pulmões terá que chegar até que se consiga arrancar o haliote às rochas do fundo do Oceano Pacifico e finalmente subir para respirar outra vez. Sem o auxílio de botija de ar ou outra ferramenta que potencie a capacidade de permanecer debaixo de água, todo o corpo é convocado a atingir o seu limite. Estes mergulhos são dados no Japão há mais de 2000 anos pelas Ama-San, literalmente, mulheres do mar que na cultura japonesa ocupam um lugar especial, sendo reverenciadas e ao mesmo tempo, incompreendidas.
As Ama-San conquistaram o estatuto de coletoras e cuidadoras, questionando não só o papel da mulher na sociedade oriental como a própria natureza feminina.
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