O Escritor
Além da carreira diplomática, Eça de Queiroz é considerado um dos mais importantes escritores portugueses da história. Grandes romances como “Os Maias” e “O Crime do Padre Amaro” marcaram o seu trabalho e integram suas 26 obras publicadas – 11 publicadas em vida e 15 póstumas:
• O Mistério da Estrada de Sintra (1870)
• O Crime do Padre Amaro (1875)
• A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
• O Primo Basílio (1878)
• O Mandarim (1880)
• A Relíquia (1887)
• Os Maias (1888)
• Uma Campanha Alegre (1890-91)
• Correspondência de Fradique Mendes (1900)
• Dicionário de milagres (1900)
• A Ilustre Casa de Ramires (1900)
• A Cidade e as Serras (1901, póstumo)
• Contos (1902, póstumo)
• Prosas Bárbaras (1903, póstumo)
• Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
• Ecos de Paris (1905, póstumo)
• Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
• Notas contemporâneas (1909, póstumo)
• Últimas páginas (1912, póstumo)
• A Capital (1925, póstumo)
• O Conde de Abranhos (1925, póstumo)
• Alves & Companhia (1925, póstumo)
• Correspondência (1925, póstumo)
• O Egito (1926, póstumo)
• Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
• Eça de Queirós entre os seus – Cartas íntimas (1949, póstumo).
Eça notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, o realismo descritivo; e pela crítica social constantes nos seus romances. O termo “acaciano” para definir alguém com um discurso vazio, enfeitado, pomposo, mas sem conteúdo, presente na Língua portuguesa; é uma alusão ao personagem Conselheiro Acácio, do romance “O Primo Basílio”.