Este não é um filme que se possa ver casualmente, por diversão. É um filme que exige o significado que lhe é merecido e que pede ao espectador que questione aspetos menos falados sobre feminilidade e sobre realização. Ao apresentar estas temáticas juntas, o filme e as suas criadoras criam algo bonito e honesto com o potencial de mudar a perspetiva dos espectadores. Independentemente disso, é um filme marcará nas suas mentes perguntas que levarão consigo para o resto da vida.
Erin Evans, The Michigan Daily
Uma das mais surpreendentes obras da Competição Nacional.O filme documenta o encontro entre a prostituta aposentada Maria Roxo e a realizadora e atriz brasileira residente em Portugal Renata Ferraz. A primeira ensina as artes do ofício à segunda, que pretende angariar clientes para um projeto sui generis, ao mesmo tempo que conta a fascinante história da sua vida e partilham as inquietações mais íntimas. Ambas assinam a autoria. Um autêntico óvni cinematográfico.
Manuel Halpern, Visão
Sagaz, ousado, estimulante.
Jorge Leitão Ramos, Expresso
A intenção era esta: encetar um regime colaborativo, de “coexistência”, entre realizadora e (não)atriz, entre o trabalho de realização e o devidamente trabalhado ou investigado assunto (subject). Mas é como Maria diz, perto do fim: “Acho que estou a dirigir tudo porque a história é minha”. É isso que Renata – inteiríssimo mérito seu – acabará por perceber: o filme é de Maria, a experiência de realização participada, iniciada seguindo (ou extremando) alguns dos protocolos do cinema documental, de Robert Flaherty a Jean Rouch & Edgar Morin, redundou no retrato simples de uma personagem complexa, luminosa e brilhantemente altiva; acerca da mulher por detrás do nome-tributo “Dadinha” e da maneira como a imaginação pode ir, efetivamente, ao encontro da realidade, acabando superada por esta última. De “Dadinha” a Maria, um sol nasce e este filme presta-lhe a sentida homenagem – o menos clínica ou académica possível.
Luís Mendonça, Cinemateca Portuguesa
Na sua máxima maturidade, mostra que é impossível compreender toda a galáxia de uma pessoa, mesmo quando tentamos entrar na sua pele em jeito de ator. Isso não é um triste limite, mas um testamento à maravilha da pessoa, à glória de Maria Roxo.
Cláudio Alves, Magazine HD
Reino Unido
The Prisma
Rua dos Anjos: Secrecy and self-revelation
Maria Roxo: from sex-work to film-directing
EUA
The Michigan Daily
Ann Arbor Film Festival 2022 ‘Rising Sun Blues’ explores womanhood and film
Portugal
Visão
Uma das mais surpreendentes obras da Competição Nacional (do IndieLisboa 2022).
2 dedos de conversa
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Público
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Lusa
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Expresso
Sagaz, ousado, estimulante.
Magazine HD
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