Um homem silencioso, de instinto vulcânico e visionário, habita num velho casarão com a sua empregada e o seu motorista. Acordado de um longo sono, sai de casa e percorre num automóvel estradas e caminhos.
O espírito desse homem, acossado por vultos e fantasmas, vagueia sonâmbulo e disperso por entre a densa bruma de uma floresta.
Projetada na paisagem magnética, a sua sombra vai imaginando personagens, espectros desgrenhados que passam fantasmagoricamente pelo mundo, e vivem, para sempre, nos seus atos e palavras.