Realização e argumento · Gentian Koçi
Produção · Blerina Hankollari, Gentian Koçi
Coprodução · Irini Vougioukalou, Konstantina Stavrianou, Maria João Mayer, Liridon Cahani
Elenco · Edgar Morais, Rafael Morais, Drita Kabashi
Direção de Arte · Denisa Oruci
Direção de Fotografia · Ilias Adamis
Edição · Myrto Karra
Figurinos · Emir Turkeshi Gramo
uma produção Maria & Mayer e ArtLab Film Production
com o apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual, I. P. (ICA I.P.)
Gentian Koçi é realizador, argumentista e produtor em Tirana, na Albânia. Começou o seu percurso como realizador de curtas-metragens, tendo The Mirror, Antenna e Jinx in a Jiffy sido exibidas em diversos festivais internacionais de cinema e conquistado um total de sete prémios. Em 2017, Gentian Koçi terminou a sua primeira longa-metragem como argumentista, realizador e produtor, Daybreak, que teve a sua estreia mundial na competição oficial do Festival Internacional de Cinema de Sarajevo, em agosto de 2017, onde a atriz principal, Ornela Kapetani, foi também galardoada com o Prémio “Coração de Sarajevo” para Melhor Atriz.Um café e um par de sapatos novos, a sua segunda longa-metragem, passou por vários festivais internacionais, onde venceu cerca de seis prémios, e foi também a representante oficial da Albânia na cerimónia de atribuição dos Óscares de 2023.
FILMOGRAFIA
The Mirror, 2007
Antenna, 2008
Jinx in a Jiffy, 2009
Not a Carwash, 2012
Àjáso, une philoperformance, 2014
Daybreak, 2017
Um café e um par de sapatos novos, 2022
Edgar Morais iniciou a sua carreira como ator de teatro na adaptação portuguesa de A Tragédia de Júlio César de William Shakespeare, encenada por Luís Miguel Cintra, no Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa. Fez a sua estreia como ator de cinema em Daqui P’ra Frente de Catarina Ruivo (vencedor do Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro) e desde então tem trabalhado com realizadores como Larry Clark, Victoria Mahoney, Miguel Nunes, Robert Kirbyson, Q’orianka Kilcher, Erick Avari, Amy Rider e Julian Wayser. Estreou-se como realizador em Heatstroke, seguindo-se We Won’t Forget, curta-metragem que realizou com Lucas Elliot Eberl com quem também assina You Above All. Como ator, os seus trabalhos mais recentes, para além de Um café e sapatos novos, podem ser vistos em Lovely, Dark and Deep de Teresa Sutherland, The (In)Famous Mr. Howell de Rodrigo Areias, Restos do Vento de Tiago Guedes (seleção oficial do Festival de Cannes de 2022) e Chalk, realizado por Victoria Mahoney.
Rafael Morais formou-se na Escola Profissional de Teatro de Cascais em Portugal, tendo dado continuidade ao seu percurso através de bolsa de estudo do Actors Guild na Academia Stella Adler, em Los Angeles. Desde então, tem trabalhado com vários cineastas de renome mundial, como Nick Hamm, Luis Prieto, João Canijo, Carlos Conceição, Gentian Koçi, Matthew Mishory ou Tiago Guedes. Teve o seu primeiro papel de destaque na controversa longa-metragem de Marco Martins Como desenhar um círculo perfeito que foi a obra oficial de Portugal a concurso no 82.º Prémio da Academia de Cinema dos Óscares e que foi vencedora do Prémio de Melhor Elenco no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro. As suas interpretações mais reconhecidas podem ser vistas em filmes como Blood of my blood, Doomed love, Joshua tree, 1951, Aamadeo de Vicente Alves do O, Mal viver de João Canijo, Madrugada suja de Sebastião Salgado, no drama distópico Homeland de Bruno Gascon e nas séries de sucesso da Netflix Glóris, Linhas brancas e Fishtail