A partir de 16 de outubro, iniciamos um novo projecto de exibição, pensado para o público adulto.
Mensalmente, teremos uma sessão de cinema na Biblioteca de Marvila, com filmes sobre temas tão distintos como: Política, Economia, Direitos Humanos, Educação, Arquitectura e Urbanismo, Artes, Ciência e Ecologia, entre muitos outros temas que irão surgir com o tempo.
Começaremos com o programa “A China Fora da Caixa” que nos conta quatro histórias da comunidade LGBT, e uma história sobre os desafios sociais e psicológicos de uma sobrevivente de abuso sexual numa zona rural. Os protagonistas das curtas levam-nos por lugares universais, ao mesmo tempo que partilham experiências individuais, e nos desafiam para reconhecer semelhanças e entender diferenças.
Este programa é um convite para crescer fora de uma caixa cultural e social, mostrando faces diversas da sociedade chinesa, com um especial foque em questões de sexualidade e género.
16 OUT 2020 ›› 21:00 • 4€
AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MARVILA
A China é também o que não se vê nas notícias. É um lugar onde se entrecruzam 1.4 mil milhões de pessoas, e onde a diversidade resiste.
“A China Fora da Caixa” é um convite para crescer fora de uma caixa cultural e social, mostrando faces diversas da sociedade chinesa, com um especial foque em questões de sexualidade e género.
“A China Fora da Caixa” conta-nos quatro histórias da comunidade LGBTQI+, e uma história sobre os desafios sociais e psicológicos de uma sobrevivente de abuso sexual numa zona rural. Os protagonistas das curtas levam-nos por lugares universais, ao mesmo tempo que partilham experiências individuais, e nos desafiam para reconhecer semelhanças e entender diferenças.
Naixin Xu, documentário-experimental, 5 min., 2018
Nesta curta-metragem Naixin Xu expõe os entre-caminhos das lutas da comunidade LGBTQ+ Chinesa, entrevistando várias pessoas sobre as suas experiências a nível amoroso, sexual, social e familiar.
Naixin Xu é uma fotógrafa e cineasta nascida em 1993. Estudou Fotografia, Vídeo e Media na Escola de Artes Visuais de Nova Iorque. O trabalho de Naixin Xu utiliza a fotografia e o cinema documental para representar autenticidade, explorando os entre-espaços das lutas individuais em conflitos invisíveis.
Jiangtian Zong, documentário, 14 min., 2019
Curta-metragem documental que acompanha o dia-a-dia de um casal do mesmo sexo, Tang Long e o seu companheiro, no Verão de 2018, nos subúrbios de Xangai. A realizadora mostra a perspetiva de um homem gay de 40 anos, através do seu quotidiano e da sua história de vida. Ao mesmo tempo que Tang Long partilha o seu presente, também revisita o seu passado.
Jingtian Zong estudou Interactive Media Arts, na New York University Shanghai, onde desenvolve o seu trabalho como Investigadora Associada. A sua investigação incide sobre cinema, estudos Chineses globais, arte pública e novos media.
Maya Peters, ficção, 5 min., 2019
Uma adolescente escreve uma carta à mãe, abrindo um caminho para a aceitação da sua orientação sexual.
Maya Peters é uma realizadora Irlandesa, com raízes na Indonésia, a residir na China.
He Yi, Ficção, 9 min., 2018
Xiaobei regressa à sua aldeia natal, para finalizar um processo de justiça restaurativa, 10 anos depois de um episódio de abuso sexual que ela prefere não recordar. O reencontro com o perpetrador faz com que Xiaobei confronte a verdade dessa memória.
He Yi trabalhou vários anos em realização publicitária, tendo também realizado curtas metragens independentes. Em 2019, viu o “Call for Submissions” para o Festival Critica, e decidiu participar, com o objetivo de trazer visibilidade para a questão da violência sexual sobre mulheres.
Kaixuan Wang, ficção, 34 min., 2018
De 1979 até 1997, a “indecência” era um crime, no código penal Chinês. Durante esse período, as pessoas Trans fizeram parte de uma comunidade severamente perseguida e punida.
Ambientado no início dos anos 90, Chen Shi aparenta ser um operário comum numa fábrica de têxteis. Mas durante a noite, explora e expressa a sua identidade de género, desafiando e recusando a denominada “indecência”.
Kaixuan Wang é um realizador Chinês que almeja contar a história da comunidade LGBTQ+ através da câmara. “Conheço pessoas que não imaginam o que lhes podia acontecer há 30 anos atrás. Por isso, fiz este filme, para contar-lhes.”