Sinopse
Camille tem 16 anos e é muito popular na escola. Um dia, depois de passar a noite com um rapaz, descobre que está grávida e decide partilhar o seu segredo com as colegas e amigas. Com a sua influência e personalidade cativante, Camille vai convencer as outras raparigas na escola que estar à espera de um filho é muito mais fixe do que ter muitos amigos no Facebook. Apesar de não sentirem grandes ciúmes ou curiosidade por aquilo que se está a passar com Camille, as outras raparigas sentem-se pressionadas e decidem seguir o seu exemplo, e não vai ser difícil encontrar cúmplices involuntários entre os seus colegas rapazes para conseguirem levar o plano adiante. Esta história baseia-se num incidente real que ocorreu nos Estados Unidos onde um grupo de adolescentes fez um “pacto de gravidez”.
Tema Adolescência
Público-alvo Secundário
Áreas Filosofia, Formação Cívica, Psicologia Familiar, Educação Moral e Religiosa
Assunto
Neste filme aborda-se várias questões cruciais para qualquer rapariga. Por um lado, o poder tomar decisões sobre o seu corpo. Ela pode tomar decisões sozinha? Mas também existe um conflito geracional com os pais. E finalmente, as dinâmicas de grupo.
Baseado em factos verídicos
Inspirado num caso verídico, que aconteceu nos Estados Unidos em 2008, o filme “17 Raparigas” transfere para Lorient, na Bretanha, França, uma história verdadeiramente inacreditável.
Numa mesma escola, 17 adolescentes engravidam ao mesmo tempo. Não se trata de um acidente ou de uma coincidência, mas sim de uma decisão deliberada. Mas porque decidem estas 17 jovens avançar com tal acção?
Poderão as suas vidas, insatisfatórias e marcadas pelo tédio e pelo dever de obediência, alterar-se totalmente com a experiência da maternidade?
E o que têm a dizer os pais e os professores perante esta “epidemia”? O que poderão eles fazer?
São estas as questões que as realizadoras (duas irmãs) tentam responder e para as quais formulam hipóteses assaz convincentes, conseguindo simultaneamente traçar um perturbante retrato da adolescência.
Adoptando o ponto de vista das jovens, as realizadoras evitam lições de moral, mas desenvolvem um discurso cheio de nuances e de subtilezas onde podemos encontrar o seu próprio olhar sobre este estranho caso: a concretização de uma fantasia não permite sempre saciar um desejo.
PRÉMIOS E NOMEAÇÕES
Nomeado para o César de Melhor Primeiro Filme 2011
Seleccionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes 2011
Prémio Michel d’Ornano (Melhor Primeiro Filme Francês) do Festival de Cinema de Deauville 2011;
Prémio Especial do Júri no Festival de Cinema de Turim;
Prémio de Melhor Filme, pelo júri de Estudantes do Festival de Cinema de Bratislava.