“Sombras Brancas” Estreia-se a 20 de Abril em Várias Salas do País

A partir de 20 de abril, Sombras Brancas, realizado por Fernando Vendrell, chega ao UCI Cinema El Corte Inglés, ao Cinema City Alvalade, à Casa do Cinema de Coimbra, ao Cinema City Leiria, ao Cinema City Setúbal e ao UCI ArrábidaShopping.

Para além destas salas de cinema, o filme baseado na obra do escritor José Cardoso Pires contará também com uma apresentação pública com a presença do realizador na FNAC do Chiado, no dia 14 de abril pelas 18h30, e com sessões especiais no CineTeatro Avenida em Castelo Branco (26 de abril), no Cineteatro de São Brás de Alportel (1 de maio), no Cineteatro Curvo Semedo em Montemor-o-Novo (4 de maio), no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima (27 de maio), no Teatro Aveirense (30 de maio) e no Centro de Congressos das Caldas da Rainha (14 de junho).

“Sombras Brancas” é um filme que retrata o espírito combativo perante o confronto com a fragilidade humana, mas é também uma história única sobre um escritor que não escrevia, mas que deslumbrava e ultrapassava.

Rafael Gomes e Rui Morisson dão vida a José Cardoso Pires em diferentes idades e contracenam com Ana Lopes e Natália Luíza, no papel de Edite, a mulher do escritor. O elenco conta ainda com atores como Raquel Rocha Vieira, Iris Cayatte, Soraia Chaves, Maria João Bastos e Rogério Samora, num dos seus últimos papéis no cinema.

Aos 71 anos, José Cardoso Pires sofre um acidente vascular cerebral e, apesar de ser escritor, deixa de reconhecer as palavras. A seu lado, permanece a sua mulher, Edite. Entre sombras difusas, entramos no mundo do autor para nos cruzarmos com personagens do seu universo literário, como Alexandra Alpha e Palma Bravo de “O Delfim”, mas também da sua vida.

Encontramos personalidades que marcaram um tempo e uma geração da sociedade portuguesa, amigos e camaradas como Alves Redol, António Lobo Antunes, o pintor Júlio Pomar ou o realizador Artur Semedo.

Todos parecem desafiá-lo a narrar a sua involuntária viagem. “Isto de alguém se recomeçar assim depois de nulo, é algo que deslumbra e ultrapassa”, afirmou o autor que após dobrar o meridiano da morte escreveu “De Profundis, Valsa Lenta”.