Inspirados na figura do cantor James Brown, o realizador Scott Sanders e o actor e co-argumentista Michael Jai White criaram uma comédia de acção extravagante, que joga com todos os clichés dos filmes e séries de televisão dos anos 70. É um olhar satírico e irresistível sobre a era da blaxploitation, com todos os ingredientes para agradar: o herói “bom” que mata “os maus”, cenas de perseguição, tiroteios, uma casa de má reputação e golpes de karaté à mistura com cenas hilariantes. De reputação lendária, Black Dynamite é um ex-agente da CIA, homem elegante e de bom porte, muito apreciado pelas mulheres, disposto a correr todos os riscos para vingar a morte do irmão. Numa luta feroz contra o assassino The Man, mata todos os que se atravessarem no seu caminho.
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A profissão mais antiga do mundo: a prostituição. Ser prostituta vem com uma espécie de franqueza desarmante em relação a outras profissões: nunca se confunde amor com trabalho, por muito sexo que esteja envolvido. O Red Light District é a Meca da prostituição e Louise e Martine Fokkens, duas irmãs gémeas adoráveis, têm mais de 50 anos de experiência. Elas são simples e estão felizes por contar a sua história sem a necessidade de explicações, desculpas ou dramatismos. O filme em si não levanta quaisquer questões morais e elas nunca são vitimizadas. O filme é dado de forma pragmática partindo de uma perspectiva optimista e cheia de humor. Estas raparigas são simplesmente adoráveis, elas compram preservativos, consultam as novidades em vibradores, estão actualizadas no que toca a todos os brinquedos sexuais de Amesterdão, assim como qualquer dona-de-casa está em relação a equipamentos de cozinha. Elas são tão joviais e aventureiras, espancam os seus clientes, dançam com eles, envolvem-se no jogo dominatrix – elas têm uma vida plena.
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É um filme concebido como uma espécie de diário de viagem, um caderno de notas cinematográfico sobre o trabalho de alguns dos mais significativos fotógrafos japoneses contemporâneos (Daido Moriyama, Nobuyoshi Araki, entre outros). Através de uma série de encontros com os fotógrafos, os realizadores reflectem sobre a natureza do acto de fazer imagens e contar histórias, sobre o próprio processo diarístico. Ao filmarem com duas câmaras 16mm de corda, Martins e Príncipe valorizam a crueza do espontâneo e do contingente, acima do tratamento estudado. Ao mesmo tempo diário e reflexão sobre o género diarístico, Traces of a Diary é um filme elíptico, uma visão pessoal e dinâmica sobre alguns dos mais importantes fotógrafos actuais e sobre a cidade de Tóquio que eles fotografam.Palavras-chave
Fotografia / Fotógrafos japoneses / Japão contemporâneo / Diário / Memória / História / Voyeurismo / Ética / Privacidade / Identidade
Pistas de reflexão
A fotografia como ferramenta de conhecimento e meio de expressão – aprendemos algo por meio de fotografias?
A fotografia como registo de um momento, de um movimento – uma imagem conta-nos uma história real? Uma imagem fala-nos da realidade?
Uma imagem diz tudo por si mesma? Pode prescindir das palavras?
O fotógrafo observa o mundo e regista aquilo que vê – há limites éticos para aquilo que pode ou não ser registado?
Como um observador, o fotógrafo é também um voyeur? E o espectador da fotografia, também não o é? O que é voyeurismo?
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