A 17 de dezembro, a Zero em Comportamento leva ao Theatro Gil Vicente, em Barcelos, uma sessão de cinema dedicada a Cláudia Varejão.

Cláudia Varejão é uma artista cujo trabalho atravessa as fronteiras entre a fotografia e o cinema. No documentário como na ficção, o seu trabalho vive da estreita proximidade com as pessoas retratadas. 

A começar esta sessão, temos “Luz da manhã”, a curta-metragem sobre o (des)encontro em família que marca a distância entre três gerações, mãe, filha e neta. O quotidiano oculta forças maiores e silenciosas. E o seu entendimento apresenta-se muitas vezes como uma tarefa demasiado violenta ou até, inútil. Seja qual fôr o olhar que se permite viver, a transcendência das relações humanas estará sempre lá, frontal, inabalável e bruta. “Luz da manhã” aproxima-se da distância entre três gerações, mãe, filha e neta. 

Segue-se a longa-metragem que vai ao encontro das partes que se completam. “Amor Fati”, é um atlas de histórias e emoções que expressam o sentimento pela humanidade de Cláudia Varejão – um sentimento que tende a engrandecer diante da nossa vulnerabilidade, diante da morte.