O processo da reforma agrária no Alentejo é visto através de uma análise das estruturas sociais e da luta de classes, culminando com a ocupação de terras pelos camponeses e pela tentativa de criação de novas relações laborais e de propriedade.
Face à sabotagem económica dos patrões e antigos proprietários, os trabalhadores organizam-se em sindicatos, reclamam emprego e salários justos. Procuram estabelecer uma lei revolucionária:
«A terra a quem a trabalha!».
Organizam-se em cooperativas e unidades colectivas de produção. Reagem os agrários expropriados, apoiando-se nos intermediários, nos agricultores do Norte e nos seareiros do Sul.