Oliver Stone, Documentário, EUA, 2022, 105 min.
À medida que os combustíveis fósseis continuam a aquecer o planeta, o mundo é forçado a enfrentar a influência das grandes empresas de petróleo e das táticas que, durante gerações, enriqueceram um pequeno grupo de corporações e de indivíduos. Sob os nossos pés, existem átomos de urânio na crosta terrestre que contêm uma energia incrivelmente concentrada. Em meados do século XX, a ciência desbloqueou esta energia e usou-a para construir bombas. Depois, usou-a para dar energia a submarinos e os Estados Unidos lideraram esforços para gerar eletricidade a partir desta nova fonte. Mas, quando as sociedades começaram a fazer a transição para a energia nuclear, afastando-se dos combustíveis fósseis, deu-se início a uma longa campanha de relações públicas para assustar o público, financiada em parte pelos interesses das indústrias do carvão e do petróleo. Esta campanha viria a espalhar o medo sobre a radiação inofensiva de baixo nível e a criar confusão entre armas nucleares e energia nuclear. Com um acesso sem precedentes às indústrias nucleares de países como a França, a Rússia e os Estados Unidos, o icónico realizador Oliver Stone explora as possibilidades de a comunidade global conseguir superar os desafios das alterações climáticas e alcançar um futuro mais promissor através do poder da energia nuclear – uma opção que pode vir a tornar-se numa maneira vital de garantir a nossa sobrevivência mais cedo do que pensávamos.
As alterações climáticas forçaram-nos a reconsiderar violentamente as formas como geramos energia enquanto comunidade global. Há muito considerada perigosa pela cultura popular, a energia nuclear é, na verdade, centenas de vezes mais segura do que os combustíveis fósseis, e os acidentes são extremamente raros. Então, como podemos tirar mil milhões de pessoas da pobreza e reduzir rapidamente os gases do efeito de estufa, como o dióxido de carbono e o metano, e, em muitos países, o carvão? Uma solução clara é a inclusão da energia nuclear na mistura de energias verdes, uma vez que os engenheiros têm vindo a comercializar novos designs de reatores nucleares mais pequenos que podem ser fabricados em massa e a um custo mais reduzido. Precisamos de fazer esta transição – e rapidamente. Isto é, na minha opinião, a maior história do nosso tempo – discutir a trajetória da humanidade, da pobreza à prosperidade, e o domínio da ciência para superar a procura moderna de mais e mais energia. – Oliver Stone, abril de 2023
Festival Internacional de Cinema de Veneza, 2022
Prémio CICT – UNESCO \ Enrico Fulchignoni
Festival Internacional de Cinema de Veneza, 2022
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