Sophia, na Primeira Pessoa

Manuel Mozos, Documentário, 2019, Portugal, 56 min.

Recorrendo ao espólio pessoal da autora, a imagens actuais de locais onde viveu ou que lhe foram queridos e a imagens de arquivo de televisão e cinema; utilizando partes da sua prosa e da sua poesia sempre com testemunhos na primeira pessoa; do Porto a Lisboa, da Granja a Lagos, do mar Atlântico ao Mediterrâneo, da Grécia ao 25 de Abril: as paixões e decepções de uma vida e obra dedicadas à busca pelo real, a liberdade e a justiça.

Tema Literatura Portuguesa

Público-alvo 3.º Ciclo, Secundário, Universidade

Áreas Português; Literatura, processo criativo, poesia, narrativa

Assunto
O filme explora, de forma íntima e tocante, a sua relação com a Natureza, com a política, as histórias infantis, o prazer da escuta e da palavra, escrita e oral. Tal como o título sugere, o filme nunca recorre a depoimentos de terceiros, apenas à voz da própria escritora, o que é um desafio empolgante que torna o registo mais intimista.
Não queria fazer uma coisa definitiva, mas dar pistas, criar no público o interesse em descobrir mais sobre a poeta, a mulher, a pessoa de causas. O que fui lendo levou-me a perceber levou-me a perceber que esse lado solar de que tanto falam não corresponde à verdade, porque havia nela e naquilo que ela escrevia um lado de violência, de fantasmagoria, de pesadelo. Por muito cheia que fosse a sua vida há nela um lado sombrio, uma grande solidão que estão presentes nos seus poemas. Era uma pessoa muito contraditória e foram essas contradições que me interessou explorar.”
Manuel Mozos

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