Em agosto, o filme de Stephen Nomura Schible, que oferece um retrato íntimo do músico que nos deixou recentemente, volta às salas de cinema.
A partir de 15 de agosto, “Ryiuchi Sakamoto: Coda” estará em exibição no Cinema City Alvalade, Cinema UCI El Corte Inglés e no Cinema UCI Arrábida. Um filme que passou pelo Festival Internacional de Cinema de Veneza, em 2017, e pelo Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, em 2018, e que nos mostra quem foi o artista e o homem.
“O legado de Ryuichi Sakamoto permanece, resiste e reinventa-se, como é apanágio de uma arte maior e intemporal. Como não revisitar a sua obra, aqui à luz de “Coda”, o documentário de 2017, sem filtros, de Stephen Schible?”, afirma o jornalista Paulo Pires para o Expresso, por altura da sua passagem pelo Filme do Mês.
Desde o sucesso do techno-pop até se tornar num compositor de filmes vencedor de um Óscar, Ryuichi Sakamoto foi um dos artistas mais importantes da nossa era. Com uma prolífica carreira que somou mais de quatro décadas, a evolução da sua música coincidiu com os caminhos que a sua vida tomou. Depois de Fukushima, Sakamoto tornou-se numa figura icónica do movimento social japonês contra a energia nuclear.
Em “Ryuichi Sakamoto: Coda”, vemo-lo receber um diagnóstico de cancro para regressar à música com uma assombrosa consciência sobre as crises da vida que o leva a uma estrondosa nova obra-prima que jamais esqueceremos.