Numa cidade consumida pela gentrificação, o artista João Fiadeiro e a sua companhia adiam e abraçam o fim na casa que habitaram nas últimas décadas. Desocupando ocupam, debandando juntam-se, celebrando resgatam um projecto com 30 anos do desafecto das políticas de Estado.
O que permanece quando nada pode ficar?
Fazer um filme é uma forma de estarmos juntos. Juntarmo-nos é uma forma de fazer com que o fim – de um projecto, de um modo de fazer comunidade, de uma maneira de habitar a cidade – possa ser motor de coisas por vir.