A 16 de novembro chega às salas de cinema a estreia de “O Meu Nome é Alfred Hitchcock“, um filme que vem dar voz ao próprio realizador. Depois de ter realizado um documentário que se tornou numa declaração de amor ao cinema de Orson Wells, Mark Cousins regressa às salas de cinema com uma nova obra-prima dedicada ao realizador britânico que ficou conhecido como o mestre do suspense e do mistério.
Mark Cousins, o premiado cineasta por trás de “The Story of Film: An Odyssey”, “The Eyes of Orson Welles” e “The Story of Film: A New Generation”, examina o autor e o seu legado através de uma nova e radical abordagem: recorrendo à própria voz do cineasta.
Em 2022, assinalou-se o centenário da primeira longa-metragem de Alfred Hitchcock. Um século depois, Hitchcock permanece como um dos realizadores mais influentes da história do cinema. Como é que o seu vasto repertório de filmes e o seu legado se mantém na sociedade atual?
“Queremos criar a ilusão de que Alfred Hitchcock decidiu finalmente guiar-nos através do além pelo seu notável trabalho: o criador de um dos grandes sistemas de imagem do século XX, um labirinto de prazer e desejo.” escreve na sua nota de intenções Mark Cousins, o realizador que para criar este filme dedicou o seu tempo de confinamento a rever todos os filmes de Hitchcock por ordem cronológica.
À medida que Hitchcock volta a assistir aos seus próprios filmes, somos levados, de uma forma divertida e reveladora, numa odisseia pela sua vasta carreira – desde os vívidos filmes mudos, aos lendários filmes das décadas de 1950 e 1960 até às suas obras posteriores.
Em “O meu nome é Alfred Hitchcock”, Mark Cousins mostra que apesar dos muitos livros e filmes que já mergulharam na vida e obra do realizador que marcou o mundo através da sua peculiaridade, ainda há novas e surpreendentes coisas a descobrir.