M/12

O Grande Kilapy


Zézé Gamboa, ficção, Angola/Portugal/Brasil, 2012, 100'

“O Grande Kilapy*, é a história de um bom malandro angolano no final do período colonial (anos 60/70) inspirada livremente em factos reais. Joãozinho, um vigarista com uma profunda ética de amizade, “bon vivant” a todo o custo é uma pessoa simples, que congrega em si um conjunto de imperativos de “curtição” indiferente às contingências de vida numa colónia portuguesa: cor de pele e preconceito social. Por força das circunstâncias, Joãozinho acaba por se tornar um personagem incómodo, subversivo e politico, para o regime colonial Português.* KILAPY – palavra do dialecto Angolano Kimbundu: golpe, esquema, burla, pedir emprestado sem pagar.”

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brevemente

O Herói


Zézé Gamboa, ficção, Angola/França/Portugal, 2004, 97'

Um país, uma cidade, um homem e a memória da guerra. Vitório pisa uma mina, perde a perna e é desmobilizado do Exército angolano. Nas ruas de Luanda, vai descobrir que a guerra continua e se trava em cada esquina. Com Joana, sonha com um amor impossível.
Com Judite, reencontra a sua condição humana. Com Manu, inventa uma família possível.

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O Lar


António Borges Correia, Documentário, Portugal, 2008, 83'

Aldeia do Reboleiro, interior norte de Portugal. No Lar de Santa Catarina vivem 103 velhos que toda a vida trabalharam na agricultura, nas suas terras. A maior parte dos velhos já perdeu a noção de Tempo num Espaço que lhes é estranho. Há uma rotina de amizades, vontade de comunicar… Chamam uns pelos outros, rezam, caminham pelos corredores, esperam…

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O Meu Nome É


Stéphane Elmadjian, Documentário, França, 2002, 16'

Retratos de homens que foram vitimas de actos de violência com o objectivo de denunciar a brutalidade das sociedades ocidentais no século XX. Cada um descreve a dureza da sua condição. Eles têm diferentes idades e nacionalidades mas todos experienciaram o mesmo: a opressão.

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O Mito Americano de Dormir Fora!


David Robert Mitchell, Ficção, EUA, 2010, 93'

Ambientado nas longas estradas, apartamentos de bairro, fábricas abandonadas e lagos que compõem a Metro-Detroit, esta história segue quatro jovens que procuram amor e aventura numa última noite de Verão: Maggie, Rob, Claudia e Scott atravessam caminhos à medida que exploram o país encantado dos subúrbios perseguindo primeiros beijos, paixonetas esquivas, a popularidade e festas. Andam à procura da icónica experiência da adolescência, mas em vez dela descobrem os momentos tranquilos que mais tarde se hão de tornar a face da juventude que vão olhar com nostalgia.

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O Operador Klaus


Jörg Wagner, Stefan Prehn, Ficção, Alemanha, 2001, 9'

Klaus acabou de passar no exame de condução para empilhadores, mas o seu primeiro dia de trabalho acaba por se revelar um verdadeiro desafio. Acontecem acidentes cruéis mas educativos. Apenas alguns sobrevivem ao massacre. Uma homenagem aos filmes educativos sobre segurança industrial.

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O Super-­Formiga


Ask Hasselbalch, Ficção, Dinamarca, 2013, 77’

Pelle é um rapaz tímido de 12 anos que acidentalmente é picado por uma formiga e desenvolve super-­‐poderes inimagináveis. Com a ajuda do seu amigo Wilhelm, nerd da BD, Pelle cria uma identidade secreta: O Super-­‐Formiga, e torna-­‐se num combatente do crime local. Quando um super-­‐vilão, o Pulga, entra em cena, o Super-­‐Formiga tem de estar à altura do desafio!

 

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Os Melhores Vão Primeiro (A União Faz A Força)


Hans Petter Moland, Ficção, Noruega, 2002, 9'

O projecto começou com uma ideia dos Screenwriters Oslo, um colectivo que integra alguns dos mais promissores jovens escritores noruegueses. Eles usaram partidos políticos como inspiração para criar histórias sobre a Noruega da actualidade. Todos os partidos políticos têm um manifesto que expressa valores, atitudes e mentalidades que podem facilmente transformar-se em acções e conflitos.

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Outra Forma de Luta


João Pinto Nogueira, Portugal, documentário, 2014, 80 min.

No início do ano de 1985, o escritor Nuno Bragança entrega ao amigo Carlos Antunes um questionário de 13 perguntas, em 13 folhas de papel quadriculado, oferecendo o espaço retro-verso de cada folha para as respostas. Essas 13 perguntas constituem um inquérito ao percurso pessoal e político de Carlos Antunes, com especial interesse pelo seu envolvimento na criação das Brigadas Revolucionárias e na luta armada contra a ditadura. Nuno Bragança e Carlos Antunes haviam sido companheiros nessa luta e o terceiro romance do escritor, “Square Tolstoi”, de 1981, relata justamente o seu envolvimento com o início das Brigadas e as primeiras acções bombistas. A morte prematura do escritor, nesse mesmo ano de 1985, deixou o questionário sem respostas e alguma incerteza quanto ao seu propósito. Passados mais de 20 anos, OUTRA FORMA DE LUTA pede a Carlos Antunes que responda a essas 13 perguntas para, a partir delas, reconstituir o percurso de um homem e as conquistas, ilusões e amarguras das Brigadas Revolucionárias e da luta armada em Portugal, nos anos que rodeiam o 25 de Abril de 1974.

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Parto


António Borges Correia, Documentário, Portugal, 2010, 80'

Num vale remoto da serra da Peneda há um homem que… mudou. Partiu. É preciso ir buscá-lo para lhe dar o funeral. O agente funerário Olegário, acompanhado por Raul e Carlos, montam a urna numa pick-up (não há outra forma de chegar ao destino) e seguem serra acima. Vai ser um serviço para uma longa jornada.

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Pele


Fernando Vendrell, ficção, Portugal, 2006, 102'

Lisboa 1972. Olga, uma estudante finalista do curso de Biologia, descobre aos 23 anos que não sabe quem é. Filha de pai branco e de mãe mulata que nunca conheceu, Olga parte em busca da sua verdadeira identidade descobrindo que o combate das emoções e das memórias se trava à flor da pele.

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Pintura Habitada


Joana Ascensão, Documentário, Portugal, 2006, 50'

Documentário sobre o trabalho de Helena Almeida, artista plástica que, desde finais dos anos 60, tem desenvolvido uma obra na qual explora os limites dos diferentes meios que utiliza, sejam eles a pintura, o desenho, a fotografia ou o vídeo. o filme centra-se nas várias fases e elementos envolvidos no elaborado processo criativo através do qual Helena Almeida constrói as suas obras, colocando em cena o próprio corpo.

Prazer em Roubar


Josh Safdie, Ficção, EUA, 2008, 73'

Este pode bem ser um caso de solidão: Eleonore é uma jovem e destemida carteirista que se passeia pelas ruas de Nova Iorque, exercendo a sua actividade com tanta mestria como desprendimento emocional. Os actos desconcertantes da bela e imperscrutável Eleonore são o centro desta auspiciosa estreia de Josh Sadfie, que além de realizar interpreta também o papel de Josh, o amigo da jovem rapariga a quem ela pede ajuda para localizar o carro que corresponde às chaves que acabou de roubar. Quando o encontram, Eleonore confessa que nem conduzir sabe, mas o detalhe não a coíbe de dar uma longa boleia ao amigo até Boston (a extraordinária sequência central do filme). Uma primeira obra profundamente original, que não deixa de ecoar gratas e inesperadas memórias cinéfilas (de Robert Bresson a Jim Jarmusch).

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Quem Sou e o que Quero


Chris Shepherd, David Shrigley, Animação, Reino Unido, 2005, 8'

Este filme é sobre MIM e sobre o que EU quero. Não é sobre TI e sobre o que TU queres. Pensas que tudo o que eu faço é sobre ti, mas não é. É sempre sobre mim…

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Raparigas / Museu


Shelly Silver, Documentário, Alemanha, 2020, 71 min.

Uma viagem pela histórica colecção do Museu de Belas Artes de Leipzig, guiada por um grupo de raparigas com idades entre os 7 e os 19 anos.
Passando de obra em obra, de século em século, elas partilham connosco a sua perspectiva do que vêem. Ao nascermos, entramos num mundo previamente construído – não escolhemos a nossa própria história, contexto ou cultura. Cada um de nós encara, com um novo olhar, uma cultura que já foi moldada e estruturada com base nos desejos e decisões de outros. Esta cultura é, frequentemente, opaca e escondida sob a superfície do “como é” e do “como foi”. Os museus são instituições concebidas para preservar – são um repositório de visões muitíssimo selectivas da história e da civilização. As obras de arte apresentadas sob a capa da educação e do conhecimento foram, ao logo da história, concebidas, colecionadas, escolhidas e contextualizadas por homens. Não faltam representações de mulheres, mães, esposas, prostitutas, modelos e musas – sejam contemporâneas, clássicas ou religiosas, a larguíssima maioria dessas figuras foi feita sob a perspectiva de homens. Tendo em conta este desequilíbrio, como é que estas obras deverão ser observadas hoje em dia?

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Salma


Kim Longinotto, Documentário, Reino Unido, Índia, 2013, 89'

Quando Salma, uma jovem muçulmana do sul da Índia, tinha 13 anos, foi trancada pela sua família durante 25 anos, que a proibiu de estudar e a forçou a casar. Durante esse tempo, as palavras foram a salvação de Salma. Ela começou secretamente a compor poemas em pedaços de papel e, por meio de um sistema complexo, foi capaz de os tirar de casa, e levá-los para as mãos de um editor. Contra todas as expectativas, Salma tornou-se a mais famosa poeta Tamil: o primeiro passo para a descoberta de sua própria liberdade e o desafiar das tradições e códigos de conduta na sua aldeia.

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Ser e Ter


Nicolas Philibert, França, documentário, 2002, 104 min.

Numa escola primária na região de Auvergne em França, Georges Lopez é professor de uma turma de 13 crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos.
Lopez, um educador veterano à beira da reforma, é um modelo de sensibilidade e compreensão a lidar com crianças. Nunca levantando a sua voz e falando directamente com eles, o seu afecto é tão notório como o respeito e a confiança que as crianças têm por ele.

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Sombras Brancas


Fernando Vendrell, Portugal, Ficção, 114 min, 2022
Sinopse

Um escritor que não escreve.

Aos 71 anos, José Cardoso Pires sofre um acidente vascular cerebral, perdendo a capacidade de se relacionar com o mundo. Apesar de ser escritor, não reconhece as palavras e não consegue sequer articulá-las com nexo. Rodeado de vultos translúcidos com quem não é capaz de se comunicar, contempla, apático, a consternação de familiares e amigos.

A seu lado, permanece a sua mulher, Edite. Acompanhando-o na sua vida concreta, estendendo a mão como que para o escoltar através do labirinto da sua própria mente. Lugares, situações e personagens fundem-se numa mistura entre a vida real, a ficção e a sua memória, num mundo luminoso e quase sem sombras. No hemisfério direito do seu cérebro, como que vindo do “lobo da imaginação”, surgem personagens surreais e fantásticas que enviam sinais misteriosos para que Cardoso Pires se volte a encontrar.

Do outro lado, no hemisfério esquerdo, encontra-se o “lobo da realidade” onde, esperançados que ele se reconheça novamente, os familiares, médicos, pessoal hospitalar e doentes, procuram com perseverança trazê-lo para a realidade. Todos parecem desafiar o famoso autor a escrever um novo livro que narre esta sua aventura contando uma “última história”, a mais definitiva de toda a sua carreira, a da sua involuntária viagem pelo território das sombras brancas.

Este livro existe e intitula-se “De Profundis, Valsa Lenta” de José Cardoso Pires. Ao regressar ao mundo dos cérebros vivos, após dobrar o meridiano da morte, o escritor afirmou: “Isto de alguém se recomeçar assim depois de nulo, é algo que deslumbra e ultrapassa”.

Nota do realizador

Li, no momento da sua primeira edição, De Profundis – Valsa Lenta de José Cardoso Pires. É uma obra única do ponto de vista literário e humano e reparto com o escritor esta obsessão da importância da memória como evidência do humano.

A afetação das capacidades cognitivas do autor através de um AVC, localizado no lobo da linguagem e da comunicação, ficou reportada em obra literária com laivos biográficos. Ao lermos este livro, somos cúmplices de um “ato médico” que surpreende a ciência e questiona filosoficamente a existência humana, confrontando-a com o surreal.
Em 2012, perante a fragilização da memória dos meus pais, esta adaptação cinematográfica começou a tomar forma e tornou-se uma obsessão pessoal. Pareceu-me ser este um tema extraordinário para um filme.

A obra de José Cardoso Pires foi pesquisada e elencada para a escrita do argumento cinematográfico, a sua família respondeu às perguntas que tanto eu como o Rui Cardoso Martins (coargumentista) lhes fizemos, trazendo-nos outras questões e contextos para o projeto.

Filmado no pico da segunda vaga pandémica, entre Novembro e Dezembro de 2020, e montado em confinamento, este filme foi também uma experiência limite em que eu, o elenco e a equipa técnica, nos confrontámos com a fragilidade humana. Estávamos a filmar num hospital, num momento em que os serviços de saúde já não comportavam o número de doentes afetados e em que milhares de pessoas não sobreviviam. Fomos forçados a isolarmo-nos para sobreviver.

O filme surgiu também deste contexto, através desta evidência implacável. É hoje enorme a gratidão que sinto por todos os que em mim confiaram, que arriscaram e que contribuíram para o surgimento inesperado desta obra.

Agora projetado em sala de cinema, parece haver pouco a acrescentar. A sala cinema é para mim um espaço criativo solitário, onde o espectador contemporiza a sua memória com impressões e vivências inexplicáveis. Também o meu cinema plasma sensações e emoções por mim vividas e remete dúvidas e questões que procuram resposta.

Sombras Brancas assemelha-se a uma alegoria biográfica de José Cardoso Pires, mas é também um filme que reporta a experiência de ser e de viver hoje, um gesto que ambiciona a alegria.

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José Cardoso Pires

José Cardoso Pires nasceu em São João do Peso, Vila de Rei,em 2 de outubro de 1925. Estudou Matemáticas Superiores na Faculdade de Ciências, não tendo chegado a concluir o curso. Em 1945, alistou-se na Marinha Mercante como praticante de piloto, o que também viria a abandonar abruptamente. Em alternativa, viria a optar pela carreira de jornalista, tendo sido diretor das Edições Artísticas Fólio e lançado a Revista Almanaque, cuja redação integrou figuras como Luís Sttau Monteiro, Alexandre O’Neil, Vasco Pulido Valente e André Cutileiro. Foi, ainda, cronista do Diário de Lisboa, da Gazeta Musical e de Todas as Artes e da Afinidades.

Considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX, a sua carreira literária foi marcada pela inquietação e pela deambulação. Entre 1949 e 1997, publicou dezoito livros sem se identificar com qualquer grupo ou género literário, apesar de ser considerado sobretudo como um romancista. O Delfim, de 1968, geralmente é considerado como a sua obra-prima, na qual o narrador assume uma condição de forasteiro, aparentemente descomprometido com uma realidade anacrónica.

A 8 de Julho de 1954, casou com Maria Edite Pereira da qual teve duas filhas: Ana Cardoso Pires e Rita Cardoso Pires. Morreu em 1998, tendo sido sepultado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

Fernando Vendrell · realizador

Fernando Vendrell (Lisboa, 1962) licenciou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema em 1985. Iniciou o seu percurso profissional como assistente de realização e colaborou com António da Cunha Telles como diretor de produção, produtor executivo e produtor delegado em inúmeras produções nacionais e estrangeiras. Em 1992, fundou, com Luís Alvarães, a produtora David & Golias, da qual é sócio gerente e produtor.

Em 2015, Fernando Vendrell foi distinguido com o Prémio de Carreira Fantasporto. Os seus filmes têm participado regularmente em inúmeros festivais nacionais e internacionais onde têm sido objeto de diversas distinções como o Prémio de Melhor Realizador e o Prémio do Público para Melhor Filme no 1.º Festival de Angra do Heroísmo, o Prémio de Melhor Realizador no 7.º Festival de Cinema Ourense e a Menção Honrosa do Prémio CICAE no Festival de Cinema de Berlim com o filme O Gotejar da Luz.

Com Fintar o Destino, ganhou o Prémio Especial do Júri no Fantasporto, o Prémio para Melhor Filme no Festival de Cinema de Nápoles e o Prémio Alma para Melhor Argumento. A série O Dia do Regicídio foi, também, distinguida pelo Festival de Televisão
de Monte-Carlo como melhor Série Dramática. Para além de curtas-metragens e documentários, o seu percurso como realizador inclui ainda as longas-metragens Pele, O Gotejar da Luz e Aparição, baseada na obra homónima de Vergílio Ferreira, e com as séries televisivas Bocage e 3 Mulheres, esta última transmitida pela RTP,
em 2019.

Rui Cardoso Martins · argumentista

(Portalegre, 1967) Licenciou- se em Ciências da Comunicação pela FCSH. Escreveu os romances E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (2006), Deixem Passar o Homem Invisível (Grande Prémio do Romance da Associação Portuguesa de Escritores APE, 2009), Se Fosse Fácil Era Para os Outros (2012) e O Osso da Borboleta. (2014).

Repórter na fundação do jornal Público, foi também cronista das manhãs de quarta-feira, na Antena 1, na rúbrica O Fio da Meada. Ganhou dois prémios Gazeta por Levante-se o Réu, e desde 2016, publica uma crónica com o mesmo nome, no Jornal de Notícias, todos os domingos.

No cinema, é co-autor do argumento original da longa-metragem A Herdade, de Tiago Guedes, filme candidato ao Leão de Ouro para Melhor Argumento e ao Prémio Sophia para Melhor Filme e Melhor Argumento. É, ainda, responsável pelo argumento de Zona J e, do último filme de Fernando Lopes, Em Câmara Lenta.
Em televisão, é co-autor das séries televisivas Sul, criada por Edgar Medina e Guilherme Mendonça e dirigida por Ivo M. Ferreira
(Prémio Sophia para Melhor Ficção Televisiva e Prémio APE), República, realizada por Jorge Paixão da Costa, Causa Própria (baseada numa história original e em crónicas de Levante-se o Réu) e Linha de Água, de João Canijo. Co-fundador de Produções Fictícias, foi também co-criador e autor dos históricos programas de humor Contra-Informação, Herman Enciclopédia, Conversa da Treta, Casal da Treta.

No teatro, escreveu a comédia Última Hora para o Teatro Nacional Dona Maria II, em cena em Outubro e Novembro de 2020, e a peça António e Maria no Teatro Meridional, encenada por Miguel Seabra e baseada em António Lobo Antunes.

Ficha Técnica

Fernando Vendrell, Portugal, Ficção, 114 min, 2022

José Cardoso Pires Rui Morrison
Edite Natália Luiza
Zé” Cardoso Pires (jovem) Rafael Gomes
Edite (jovem) Ana Lopes
Ana Cardoso Pires Raquel Rocha Vieira
Rita Cardoso Pires Iris Cayatte
Martinho Luís Mascarenhas
Médica / Senhora Capeline Soraia Chaves
Prof. João / Polícia 1500 Rui Luís Brás
Alexandra Alpha Maria João Bastos
Artur Semedo Rogério Samora
Lena / Sophia Margarida Moreira
Mariana Inês Sá Frias
Capitão Gonçalo Waddington
Major Santos António Fonseca

Realização Fernando Vendrell
Argumento Rui Cardoso Martins e Fernando Vendrell
Música Eduardo Raon
Imagem Hugo Azevedo
Som Tiago Raposinho
Montagem João Braz
Misturas Tiago Matos
Direção de Arte Bruno Duarte
Figurinos Patrícia Doria
Maquilhagem Márcia Lourenço
Cabelos Miguel Teixeira
Assistente de Realização Ângela Sequeira
Diretor de Produção Bruno Martins
Produção Executiva Ana Figueira
Produção Fernando Vendrell e Luís Alvarães
Distribuição Zero em Comportamento

Sessões e Debates

DE 4 A 10 MAIO
Lisboa
Cinema City Alvalade · 13h15 · 21h45

DE 27 ABRIL A 3 MAIO
Lisboa
UCI Cinema El Corte Inglés · 16H20, 18H45
Cinema City Alvalade · 13h15, 17h20, 21h45*
*A sessão das 21h45 não se realiza terça 2 de Maio

Gaia
UCI ArrábidaShopping · 13H30, 18H15

DE 20 A 26 ABRIL
Lisboa
UCI Cinema El Corte Inglés · 13H45, 16H25, 18H55, 21H0
Cinema City Alvalade · 13h15, 15h25, 17h25, 21h45

Coimbra
Casa do Cinema de Coimbra
20 QUI 21H30 · 21 SEX 15H00 · 22 SÁB 21H30
23 DOM 18H00 · 24 SEG 21H30* · 25 TER 19H00 · 26 QUA 15H00
* sessão especial, com a presença do realizador

Leiria
Cinema City Leiria · 19h40

Setúbal
Cinema City Setúbal · 19h30

Porto
Cinema Trindade

Gaia
UCI ArrábidaShopping· 13H30, 16H00, 19H00, 21H40

SESSÕES ESPECIAIS
Lisboa – 14 de abril, 18h30 – Apresentação pública com a presença do realizador na FNAC do Chiado
Castelo Branco – 26 de abril – CineTeatro Avenida
Montemor-o-Novo – 4 de maio – Cineteatro Curvo Semedo
Ponte de Lima – 27 de maio – Teatro Diogo Bernardes
Aveiro – 30 de maio – Teatro Aveirense
Caldas da Rainha – 14 de junho – Centro de Congressos das Caldas da Rainha
São Brás de Alportel – data a anunciar – Cineteatro de São Brás de Alportel

SOZINHO NA ESCOLA


Matty Jorissen, Wijnand Driessen, Animação, Bélgica, 2018, 14 min.

Deixado pelo seu pai num colégio interno isolado, o pequeno Will rapidamente se torna alvo de bullying. Apenas a amizade com um pequeno pássaro lhe traz algum alívio. À medida que o bullying se intensifica, as hipóteses de fuga tornam-se mais escassas.

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STOP – ZEMLIA – SE NÃO ARRISCARES NUNCA SABERÁS


Kateryna Gornostai, ficção, Ucrânia, 122 min.

Ultrapassando a confusão emocional de esperar que a sua vida adulta comece enquanto se diverte com os seus amigos –uma autêntica, radical e sensível realidade do que é ser adolescente e uma perspectiva da adolescência ucraniana.
A tímida Masha, estudante do 12.o ano, sente-se como uma outsider senão estiver com os colegas Yana e Senia, que partilham a sua visão não-conformista da vida. Enquanto tenta ultrapassar o último ano do secundário, Masha apaixona-se, de uma forma que a obriga sair da sua zona de conforto.
Primeira obra de uma realizadora ucraniana, esta é uma história pessoal sobre a paciência que a auto-descoberta exige.

Imprensa

Time Out

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Tempos de Desejo


Raquel Marques, documentário, Espanha, 2021, 60 min.

Um novo lugar no mundo é revelado enquanto Bea é confrontada com a perda e com o que imagina que virá. Na casa que se prepara para acolher a mudança, os medos habitam. Uma solidão inesperada também parece fazer parte de seu desejo, o de ser mãe solteira e lésbica. Raquel filma-a ligada a uma época em que as duas compartilhavam a mesma ideia de comunidade. À medida que o corpo de Bea muda, a câmara oscila entre o afeto e a distância. São tentativas de (re)conhecer-se nestes tempos de mudança, e talvez também uma necessidade de se questionar sobre a família, o amor, a amizade e todos aqueles desejos que ultrapassam os limites da intimidade.

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